sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Violão
Violão
Sueli Costa e Paulo César Pinheiro
Um dia eu vi numa estrada
Um arvoredo caído,
Não era um tronco qualquer.
Era madeira de pinho
E um artesão esculpia
O corpo de uma mulher.
Depois eu vi
Pela noite
O artesão nos caminhos
Colhendo raios de lua.
Fazia cordas de prata
Que, se esticadas, vibravam
O corpo da mulher nua.
E o artesão, finalmente,
Nesta mulher de madeira
Botou o seu coração
E lhe apertou contra o peito
E deu-lhe um nome bonito
E assim nasceu o violão.
Áudio Fatima Guedes (também aqui)
Vídeo "troublecleft" (solo de violão)
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