(Nei Lisboa)
A vaca foi pro brejo e atolou
Na esteira desse new old rock 'n roll
E a velha limusine da canção
Virou lambreta de segunda mão
Chorando sobre uísque derramado
Rescaldos de uma mágoa a la Vandré
Que tanto mais feroz, tanto mais passa
Ao som dos novos reis do iê-iê-iê
O tempo não tem dó de quem disfarça
A farsa das ribaltas
Fiquei ali parado, assim, pensando
O que é que o poste tinha pra dizer
Da noite luminosa, dos amantes
Do jeito da saudade amanhecer
Na aura levitan dos viajantes
Nos olhos de um profeta sem lugar
Os pés cansados sobre a 101
Vendendo histórias pro jantar
Come on, baby, maybe, vamos passar
Um bom verão em Calcutá
Ao som do mar
Come on, baby, maybe
Tudo vai dar
Num bom verão em Calcutá
Vamos casar por lá
A vaca foi pro brejo e atolou
Na esteira desse new old rock 'n roll
E a velha limusine da canção
Virou lambreta de segunda mão
Rebeldes recatados do futuro
E estrelas de um passado avangardê
Bizarras novas caras de um Brasil pós-guerra
De métrica informática deandê
Come on, baby, maybe, vamos passar
Um bom verão em Calcutá
Ao som do mar
Come on, baby, maybe
Tudo vai dar
Num bom verão em Calcutá
Vamos casar por lá
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